CURSO DE AVIADOR: Aeroclube de Várzea Grande-MT descortina roteiro acessível aos cursos. Confira…

Por João Carlos de Queiroz – Muita gente sonha em voar, comandar aeronaves comerciais dos mais distintos portes {tamanho e capacidade operacional}. Na tentativa de “chegar lá”, descobre que as opções de formação profissional se restringem às áreas civil e militar, ambas com complexidades peculiares. Persistência, aliás, é a palavra-chave para concluir os cursos aviatórios pretendidos, incluindo dedicação estudiosa. Ninguém levanta voo seguro se não dispor de conhecimentos técnicos precisos sobre a área em que sonha se profissionalizar.

No caso da segunda opção, a militar, somente uma minoria de interessados em aviação logra se tornar piloto após ingressar na Força Aérea Brasileira, em face das rígidas exigências estabelecidas pelo órgão federal aeronáutico. Cerca de 80% permanecem servindo ao órgão em funções administrativas diversas, algumas centradas em aeroportos. Afinal, mesmo proventos em postos semelhantes oferecem estabilidade e segurança aos servidores militares. Sobra apenas o vácuo decepcionante de não ter conseguido voar…

No âmbito civil, tudo começa mesmo é nos aeroclubes: escolinhas civis que oferecem cursos específicos de treinamento teórico e prático. O Brasil ainda possui aeroclubes operando em vários estados, mas já registrou a existência do triplo dessa quantidade há décadas atrás. Por causa de sucessivas crises e falta de subsídios oficiais em solo tupiniquim, a maioria fechou as portas…

O Aeroclube de Várzea Grande-MT é um dos exemplos resistentes desse processo expurgatório de atividades aéreas de instrução civil. Tem formado dezenas de aviadores desde sua fundação, em 91, operando inicialmente com um único Aero-Boero 115, monomotor argentino. Depois se juntaram à frota da escola um motoplanador Ximango, outro Aero-Boero, um Cap-4 “Paulistinha” e um Cessna 150. As operações são centralizadas no Aeroporto Marechal Rondon.

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Os aeroclubes são escolas civis, subordinadas ao Ministério da Aeronáutica. Órgão que estabelece normativas que devem ser acatadas 100% pelas entidades aviatórias, sob pena de interdição das atividades das mesmas e descredenciamento (cancelamento da autorização de funcionamento).

Nos aeroclubes, o treinamento prático envolve aeronaves modernas e outras com calejado percurso histórico, a exemplo dos lendários “Paulistinhas”  (CAPs-4) .O rústico avião entelado fez história respeitável de atuação de instrução primária, formando milhares de aeronautas em solo brasileiro. Alguns “Paulistinhas” ainda continuam voando, enquanto outros estão aposentados e na condição de relíquias, adquiridos por colecionadores apaixonados por aviação.

Abaixo, as informações fornecidas pelo Aeroclube de Várzea Grande-MT para o ingresso na carreira de aviador, disponíveis no site www.aerovag.com.br 

Curso de Piloto Comercial/IFR (PCA/IFR)

*Duração do Curso Teórico de 4 meses.
Segunda a Sexta: 19:00 às 22:00h.

Requisitos:
CHT de Piloto Privado

Certificado de Capacidade Física de 1ª Classe

Documentos Necessários para Matrícula:
– 2 Cópias do RG, CPF, Título de Eleitor, Reservista
– 2 Cópias do Certificado de Conclusão de Ensino Médio
– 2 Fotos 3×4
Obs: Todos os documentos deverão estar autenticados

– 1 Cópia do CHT de Piloto Privado (autenticada)
Outras Informações:
O curso teórico (obrigatório para PC/IFR) será realizado em escolas homologadas pela ANAC, e ao término deste o aluno será submetido ao teste aplicado pela ANAC, e após a aprovação receberá o Certificado de Conhecimento Teórico (CCT).

Matérias:
– Conhecimentos Técnicos das Aeronaves
– Meteorologia
– Teoria de Vôo
– Regulamentos de Tráfego Aéreo
– Navegação Aérea

Inglês Técnico
– Instrução Aeromédica
– Segurança de Vôo

CURSO PRÁTICO
150 horas de voo se as mesmas forem feitas em Aeronave homologada para instrução e operadas por uma instituição de ensino homologada pela Anac – Agencia Nacional de Aviação Civil.

Ou

200 horas de voo caso sejam feitas em aeronaves particulares sem a homologação pra instrução.

Curso de Instrutor de Voo (INVA)

Duração do curso Teórico: 65h/aulas.

Requisitos:
CHT de Piloto Comercial

Documentos Necessários para Matrícula:
– 2 Cópias do RG, CPF, Título de Eleitor, Reservista
– 2 Cópias do Certificado de Conclusão de Ensino Médio
– 2 Fotos 3×4
Obs: Todos os documentos deverão estar autenticados

– 1 Cópia do CHT de Piloto Comercial (autenticada)

Outras Informações:
O curso teórico (obrigatório para INVA) será realizado em escolas homologadas pela ANAC, e ao término deste o aluno será submetido ao teste aplicado pela ANAC, e após a aprovação receberá o Certificado de Conhecimento Teórico (CCT).

CURSO PRÁTICO

O curso prático é de pelo menos 21,5 horas de voo.

Piloto Privado de Avião

18CURSO DE PILOTO PRIVADO DE AVIÃO

*Aulas Teóricas de 4 meses.
Segunda a Sexta: 19:00 às 22:00h.

Requisitos:
Idade Mínima: 18 anos
Escolaridade: 2º grau completo

Documentos Necessários para Matrícula:
– 2 Cópias do RG, CPF, Título de Eleitor, Reservista
– 2 Cópias do Certificado de Conclusão de Curso do 2° Grau
– 2 Fotos 3×4
Obs: Todos os documentos deverão estar autenticados

Matérias:

– Regulamentos
– Conhecimentos Técnicos
– Teoria de Voo
– Navegação
– Meteorologia

Mais Informações: Após o curso teórico o aluno fará a prova da ANAC.

Antes de fazer a parte prática (horas de voo) o aluno fará os exames médicos para obtenção do CMA (CERTIFICADO MÉDICO AERONÁUTICO).
Após a obtenção do CMA o aluno deverá fazer pelo menos 40 horas de Voo com instrutor e aeronave homologados pela ANAC.

Curso de Mecânico de Manutenção Aeronáutica – M.M.A

CURSO DE MECÂNICO DE MANUTENÇÃO AERONÁUTICA – M.M.A

A Mecânica de Manutenção Aeronáutica de maneira geral é dividida em três PARTES: CÉLULA, GRUPO MOTOPROPULSOR E AVIÔNICOS.

Para cada parte citada existe um curso específico, porém antes de dar início as especializações devem-se fazer um curso de Mecânica de Manutenção Aeronáutica BÁSICA para que o Mecânico-Aluno se prepare para iniciar as especializações sem dificuldades.

Abaixo segue a especificações dos cursos Exigidos pela ANAC – Agencia Nacional de Aviação Civil para MECANICOS DE MANUTENÇÃO AERONÁUTICA.

BÁSICO

Curso Básico para melhor entendimento da Mecânica de Manutenção Aeronáutica:

-Matemática
-Desenho Técnico
-Peso e Balanceamento
-Sist. de combustíveis
-Tubulações e Conexões
-Materiais de aviação e processos
-Física
-Eletricidade Básica
-Geradores e Motores Elétricos
-Princípios de Inspeção
-Manuseio de Solo
-Ferramentas
-Aerodinâmica

CÉLULA

Consiste em toda parte estrutural do Avião englobando as seguintes disciplinas:

– Estrutura de Aeronaves
-Montagem e Alinhamento
-Entelagem
-Pintura e Acabamento
-Reparos Estruturais
-Soldagem
-Proteção contra Chuva, Gelo e Fogo
-Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos
-Sistemas de Trem de Pouso
-Sistemas Elétricos
-Instrumentos
-Comunicação e Navegação
-Sistemas de Pressurização e Ar condicionado

GRUPO MOTOPROPULSOR

Se trata da parte de motores aeronáuticos conforme disciplinas a seguir:

-Teoria e construção de motores
-Sistemas de Admissão e Escapamento
-Sistemas de Ignição e Elétrico
-Sistemas de Combustíveis
-Sistemas de Partida
-Sistemas de Lubrificação e Refrigeração
-Hélices
-Remoção e Instalação
-Sistemas de Proteção contra fogo no motor
-Operação e Manutenção de um motor

AVIÔNICOS

Toda parte Elétrica, Eletrônica e Instrumentos de Aeronaves

-Circuitos Reativos
-Osciloscópio
-Requisitos para Análise de circuitos
-Dispositivos Semicondutor
-Fontes de força Eletrônica
-Transistores de junção
-Estabilização da Polarização de Transistores
-Amplificadores Transistorizados
-Osciladores
-Transistores Especiais
-Circuitos Integrados
-Sensores
-Reguladores de Tensão
-Diodos Especiais
-Decibéis
-Ampliador Operacional
-Técnicas Digitais
-Sistemas de Comunicação e Navegação
-Generalidades sobre instrumentos
-Instrumentos de Voo
-Instrumentos de navegação
-Instrumentos do Motor
-Instrumentos diversos
-Materiais elétricos
-Sistemas de partida e Ignição
-Sistemas de proteção

O que pode reprovar o candidato no CCF/CMA?

Esta postagem tem como objetivo esclarecer os futuros aviadores quanto as limitações para se adquirir o CMA – Certificado Médico Aeronáutico (Que até 2011 se chamava CCF – Certificado de Capacidade Física), documento necessário para se iniciar as aulas de voo.

Causas de incapacidade em exames de saúde na aeronáutica:

São as abaixo relacionadas, de acordo com a ICA 160-1 – Instruções Reguladoras das Inspeções de Saúde (IRIS), de 18/Out/06:

1 – qualquer deformidade ou caracteres físicos, congênitos ou adquiridos, que possam comprometer a estética e a eficiência do inspecionando;
2 – estatura acima ou abaixo dos requisitos estabelecidos;
3 – obesidade acentuada (ver requisitos);
4 – magreza acentuada (ver requisitos);
5 – doenças infecto-contagiosas;
6 – distúrbios endócrinos que possam ser diagnosticados no exame clínico;
7 – Pênfigo, penfigóide e outras patologias bolhosas crônicas de qualquer natureza;
8 – Hanseníase em qualquer de suas formas;
9 – Câncer de Pele e pré-canceroses cutâneos;
10 – Sífilis;
11 – Discromias cutâneas antiestéticas;
12 – Dermatite seborréica acentuada;
13 – Dermatite de contato;
14 – Nevos ou tumores vasculares extensos e deformantes ou que, por sua localização, estejam
sujeitos a atrito ou compressão constantes;
15 – cicatrizes extensas deformantes, ou que embaracem a função muscular, a utilização de equipamentos militares ou que tenham tendência à ulceração;
16 – síndromes alopeciantes (alopécia definitiva);
17 – Psoríase e Parapsoríade;
18 – micoses profundas;
19 – cisto pilonidal evidenciado pela presença de formação tumoral ou fistulosa;
20 – deformação do crânio (tumores e depressões) que possam acarretar complicações futuras;
21 – afecções deformantes da face;
22 – adenites cervicais de origem maligna, decorrentes de patologias já incapacitantes;
23 – Hipertireoidismo, Hipotireoidismo e outras tireoidopatias;
24 – tumores ou cistos cervicais (cujo volume e situação embaracem o uso do uniforme e equipamentos militares) ou fístulas cervicais de qualquer natureza;
25 – malformação, deformidade ou tumor de parede torácica que alterem a função respiratória;
26 – pneumotórax;
27 – empiema, divertículo, saculação da parede do tórax e aderências pleurais extensas que comprometam a função respiratória;
28 – Bronquite aguda;
29 – Bronquiectasia;
30 – Asma Brônquica;
31 – Enfisema Pulmonar, localizado ou generalizado;
32 – doença cavitária dos pulmões, de qualquer etiologia;
33 – fibrose pulmonar;
34 – Sarcoidose pulmonar;
35 – abscesso pulmonar;
36 – Tuberculose de qualquer localização;
37 – corpos estranhos pulmonares e brônquicos;
38 – micose pulmonar;
39 – ausência de lóbulos pulmonares;
40 – tumor “benigno” ou “maligno” da traquéia, dos brônquios, dos pulmões, da pleura e do mediastino;
41 – ferimentos, cicatrizes ou comprometimento de parede abdominal que acarretem embaraço funcional;
42 – fístula da parede abdominal;
43 – hérnia da parede abdominal;
44 – doenças crônicas do estômago e intestinos;
45 – Úlcera Péptica;
46 – história de gastroenterostomia e de ressecção gástrica ou intestinal;
47 – visceroptose;
48 – doenças crônicas do fígado e da vesícula biliar, hepatomegalia e icterícia, história clínica
de surtos de icterícia ou cólica biliar;
49 – doenças crônicas do pâncreas;
50 – Diabetes Mellitus, Diabetes Insípido e Hipoglicemia reativa;
51 – doenças crônicas do baço, esplenomegalia e história clínica de esplenectomia que não tenha sido traumática;
52 – nefropatia grave, de qualquer etiologia;
53 – nefrite aguda ou crônica;
54 – hidronefrose, pielite, tumores renais, cálculos renais, ausência de um rim e malformação do aparelho urinário;
55 – cistite aguda ou crônica;
56 – cálculos e tumores vesicais, incontinência ou retenção urinária;
57 – hipertrofia da próstata e prostatite;
58 – estreitamento uretral e ureteral acentuados, fístula urinária;
59 – epispádia ou hipospádia, com acentuado deslocamento do orifício uretral;
60 – Hermafroditismo;
61 – amputação do pênis;
62 – atrofia acentuada dos testículos;
63 – criptorquídia ou infantilismo dos órgãos genitais externos;
64 – orquite e epididimite crônica ou tumores testiculares;
65 – varicocele ou hidrocele que sejam volumosas ou dolorosas;
66 – Blenorragia aguda e crônica, Cancro Sifilítico, Cancro Mole, Granuloma Inguinal, Linfogranuloma Venéreo e outras doenças venéreas;
67 – história clínica de febre reumática ou coréia, acompanhadas de manifestações clínicas;
68 – alteração qualitativa dos elementos figurados do sangue (anemia crônica, poliglobulia, leucopenia crônica, trombocitepenia, leucemias, hemoglobinopatias);
69 – doenças hemorrágicas, púrpuras;
70 – colagenoses;
71 – tumores benignos cujo volume acarrete embaraço funcional;
72 – edema crônico de um ou mais membros;
73 – neoplasias malignas;
74 – enfermidade das mamas e dos órgãos genitais femininos;
75 – torcicolo crônico e costela cervical;
76 – fraturas não consolidadas, cáries sem condições técnicas de tratamento e necroses ósseas, exostosses ou cistos ósseos em geral;
77 – escoliose, cifose ou lordose, quando acentuadas, ou quando acarretem embaraço funcional;
78 – deformações, fraturas ou luxações vertebrais;
79 – tumores de qualquer segmento da coluna vertebral;
80 – ósteo-artrite da coluna vertebral de qualquer origem, espondilites, hérnia do núcleo pulposo e espinha bífida;
81 – malformação ou deformidade da pélvis;
82 – deformidade ou anomalia dos ossos torácicos;
83 – periostite e osteomielite;
84 – Espondiloartrose Anquilosante;
85 – anomalias de número, forma, proporção ou movimentos das extremidades;
86 – fratura não consolidada, ou de consolidação viciosa e luxação recidivante, anquilose e pseudoartrose;
87 – doenças ósseas e articulares, congênitas ou adquiridas;
89 – cardiopatias de qualquer etiologia;
90 – alterações estruturais do coração e vasos de bases;
91 – distúrbios da formação do estímulo cardíaco (taquicardias paroxísticas; flutter e/ou fibrilação auricular e ventricular, extrassistolia ventricular que não ceda à terapêutica habitual, ou quando presente em doença cardíaca perfeitamente caracterizada; ritmo idio-ventricular);
92 – distúrbios da condução do estímulo: Síndrome de Wolff-Parkinson-White; Síndrome de Lown-Ganong-Levine; Bloqueio aurículo-ventricular (BAV) de 2º e 3º graus, Bloqueio do Ramo Esquerdo (BRE) de 1º, 2º e 3º graus. O BAV de lº grau, os Bloqueio do Ramo Direito (BRD) de 1º, 2º e 3º graus e os Hemibloqueios são causas incapacitantes quando presentes em doença cardíaca perfeitamente caracterizada.
93 – portadores de próteses reparadoras de lesões orovalvulares, de comunicações anormais intracardíacas e de lesões vasculares, bem como portadores de marca-passo;
94 – portadores de anastomoses cirúrgicas de revascularização;
95 – Arterioesclerose periférica;
96 – Tromboangeíte Obliterante;
97 – Periarterite Nodosa;
98 – Doença de RAYNAUD;
99 – aneurisma em qualquer localização;
100 – fístulas arteriovenosas;
101 – varizes dos membros inferiores;
102 – flebite e tromboflebite;
103 – doenças dos vasos linfáticos;
104 – doenças vasculares periféricas;
105 – Hipertensão Arterial;
106 – hipotensão arterial sintomática;
107 – malformação do crânio e da raque, com repercussão para o sistema nervoso central e periférico (invaginação basilar, com ou sem platibasia ou, ainda, síndrome de ARNOLD CHIARI, espinha bífida, associada a outras malformações que afetem o sistema nervoso central ou periférico; siringomielia);
108 – tumores dos ossos do crânio e de outras regiões, primitivos ou metastáticos, com repercussões neurológicas;
109 – alterações degenerativas da raque e do disco intervertebral (espondilose e hérnia do núcleo pulposo);
110 – tumores denominados genericamente medulares;
(a). intrarraquianos e extramedulares (meningiomas, neurofibromas, lipomas, e outras);
(b). intrarraquianos e intramedulares.
111 – tumores cerebrais, cerebelares, do tronco cerebral e das envolturas meníngeas;
112 – seqüelas de traumatismo raquimedular, fraturas, luxações, espondilolistese e outras que comprometam a funcionalidade do sistema nervoso central e/ou periférico;
113 – osteomielite do crânio e da raque;
114 – seqüela dos traumatismos crânio-encefálicos;
115 – facomatoses (neurofibratose, esclerose tuberosa, doença de HIPPEL-LINDAU e doença de STURGE-WEBER);
116 – doenças degenerativas do Sistema Nervoso Central e Periférico de qualquer etiologia;
117 – doenças desmielinizantes do Sistema Nervoso de qualquer etiologia;
118 – síndromes extrapiramidais de qualquer etiologia;
119 – miopatias de qualquer etiologia;
120 – síndrome neuro-hemáticas;
(a). neurovitaminose B-12 (mielose funicular);
(b). síndromes neuroleucêmicas;
121 – doenças e seqüelas de traumatismo dos nervos periféricos;
122 – seqüelas de infecções ou de traumatismo do encéfalo e/ou das envolturas meníngeas;
123 – distúrbios da consciência, de caráter periódico;
124 – seqüelas de acidentes vasculares cerebrais;
125 – encefalopatias e mielopatias senis;
126 – paralisias irreversíveis e incapacitantes;
127 – ataxias cerebelares;
128 – enxaquecas e outras cefaléias vasculares crônicas;
129 – outras doenças cerebrais, medulares e dos nervos periféricos, não especificadas anteriormente;
130 – eletroencefalograma anormal (ver requisito neurológico);
131 – doenças das pálpebras (blefarites ulcerosas rebeldes ao tratamento, entrópio, ectrópico lagoftalmo, ptoses acentuadas e inoperáveis, coloboma, ablefaria, microblefaria, elenfantíase palpebral, triquíase rebelde ao tratamento);
132 – doenças da conjuntiva (tracoma e pterígio que invada a córnea e comprometa a função visual);
133 – doenças do aparelho lacrimal (dacriocistites purulentas crônicas e fístulas lacrimais);
134 – doenças de esclera (esclerites difusas e ectasia de esclerótica);
135 – doenças da córnea (oftalmomalácia, queratites neuro-paralíticas e parenquimatosas, opacificações corneanas que comprometam a função visual, ceracotone);
136 – distúrbios da pressão intra-ocular (hipertensão, glaucoma em qualquer de suas formas, hipotensão, quando surgir atrofia bulbar).
137 – doença da úvea (irites crônicas, iridociclites e uveítes, anomalias congênitas da íris, que comprometam a função visual; coriorretinites que comprometam a função visual; anomalias congênitas acentuadas da coróide e da retina);
138 – doença da retina (retinites, deslocamento da retina, retinosquise e degeneração retiniana);
139 – doenças do cristalino (cataratas em geral, operáveis ou não);
140 – doenças do vítreo (degeneração do corpo vítreo);
141 – doenças do nervo ótico (atrofia do nervo ótico);
142 – alterações da motilidade extrínseca (estrabismo);
143 – alterações de senso cromático;
144 – ambliopias;
145 – mutilações labiais deformantes, devidas a traumatismos, queimaduras ou outras causas;
146 – malformação, perda parcial, atrofia ou hipertrofia da língua que comprometam a mastigação, a deglutição e a articulação da palavra;
147 – tumores benignos ou malignos do orofaringe;
148 – afecção do orofaringe e fístulas das glândulas salivares;
149 – malformação congênita ou adquirida do orofaringe;
150 – desvio do septo nasal ou outras afecções que perturbem a fisiologia respiratória;
151 – rinopatia hipertrófica ou determinada por outras causas, com repercussão respiratória;
152 – inflamação aguda ou crônica dos seios paranasais, fístulas alvéolo-sinusais; osteomas de seios paranasais, cuja localização e/ou tamanho perturbem a sua fisiologia normal;
153 – rinite atrófica ou ozenosa;
154 – hipertrofia acentuada do tecido linfóide do orofaringe ou infecção crônica que comprometam a respiração, ou estejam associadas a estados mórbidos do ouvido médio;
155 – paralisia das cordas vocais, afonia e disfonia que comprometam a respiração ou a inteligibilidade da palavra;
156 – laringite crônica, de qualquer etiologia, que comprometa a inteligibilidade da palavra;
157 – divertículo, ulceração, estenose, ou dilatação pronunciada do esôfago, com manifestações clínicas;
158 – perda total ou deformidade acentuada do ouvido externo (pavilhão auditivo);
159 – fístula auricular;
160 – atresia ou tumores do conduto auditivo externo;
161 – otites médias, com ou sem perfuração de membrana timpânica;
162 – mastoidites crônicas e seqüelas de mastoidectomia;
163 – perfuração da membrana timpânica enquanto presente, admitindo-se, contudo, o emprego de prótese, para o arejamento da caixa timpânica;
164 – otites externas, resistentes a tratamento;
165 – deficiência auditiva (ver requisitos auditivos);
166 – malformação do ouvido médio e otoesclerose clínica;
167 – antecedentes (em candidatos) de manobras cirúrgicas do ouvido médio (mobilização do estribo, estapedectomia ou timpanoplastia Graus III, IV e V de WULLSTEIN);
168 – distúrbios acentuados da função labiríntica;
169 – deformidade maxilares ósseas, ou de tecidos moles ou dentários, congênitas ou adquiridas, que dificultem a mastigação ou a articulação da palavra ou o uso de equipamento de oxigênio;
170 – artrite, anquilose parcial ou total da articulação têmporo-mandibular;
171 – afecções dentárias ou periodontais que constituam possíveis focos latentes ou ativos de infecção focal, e/ou que comprometam a mastigação, a estética, ou a articulação da palavra;
172 – ausência de dentes, abaixo dos requisitos exigidos;
173 – má-oclusões dentárias que comprometam as funções mastigatórias, a estética ou a articulação da palavra;
174 – psicose atual, ou história de antecedente psicótico pessoal, excetuando-se os episódios psicóticos de curta duração, associados a quadros tóxico-infecciosos ou orgânicos de caráter transitório. Classificam-se aqui os quadros esquizofrênicos ou esquizofreniformes em geral, transtornos delirantes persistentes, transtornos do humor (afetivos), transtornos psicóticos agudos ou transitórios ou quadros psicóticos recorrentes;
175 – Transtornos neuróticos, relacionados ao estresse e somatoformes, atuais ou pregressos, reativos ou não;
176 – transtornos de personalidade e de comportamento em geral;
177 – Reações de imaturidade emocional e afetiva (instabilidade emocional, dependência passiva, impulsividade, agressividade, inadequação), evidentes ao exame objetivo atual ou detectadas por histórico de incapacidade para manter satisfatório ajustamento em geral na vida de relação;
178 – Transtornos emocionais e de comportamento, com início usualmente ocorrendo na infância e adolescência persistentes até a vida adulta, tais como, enurese não orgânica, onicofagia severa, sonambulismo, tartamudez acentuada, tiques ou maneirismo acentuados;
179 – Transtornos mentais e de comportamento, decorrentes de substâncias psicoativas (álcool, opióides, sedativos, hipnóticos e outras toxicomanias);
180 – História de auto-lesão intencional, cujos fatores predisponentes persistam (envenenamento ou lesão auto infligida propositadamente; tentativas de suicídio);
181 – História de dois ou mais casos de psicose em pai, mãe ou irmãos;
182 – Deficiência mental em geral, mesmo leve, manifestada ao exame objetivo atual ou evidente na história pregressa, por retardo do desenvolvimento psicomotor na infância (fala, marcha, dificuldades escolares, ocupacionais ou sociais), relacionados com baixo rendimento intelectual;
183 – História pregressa de síncope;
184 – demência;
185 – doenças do aparelho reprodutor feminino;
186 – Gravidez normal conforme a legislação específica e as patologias do ciclo grávido puerperal;
187 – linfoadenopatia angio-imunoblástica;
188 – imunodeficiências de qualquer etiologia;
189 – outras doenças, lesões, estados mórbidos ou estados imunológicos, cuja gravidade seja incompatível, ou venha a se agravar, com o exercício da atividade militar;

OBS: O número 189 serve tanto pra aviação militar quanto para a civil.

Você tem algum dos problemas acima? Não se desespere, ainda.

É importante dizer que parte dos itens citados acima tem tratamento, e assim, mesmo que o candidato tenha algum destes, é possível que, dependendo do seu quadro de saúde, ele possa se curar ou controlar os sintomas em questão, pois se existe o controle da doença e o estado físico e mental do candidato condiz com a função desejada, ele ganha o parecer positivo de aptidão. As vezes candidatos possuem doenças importantes no campo auditivo, oftalmológico, cardíaco, hematológico, e elas estão citadas na lista de códigos, mas por ser controlada e não representar risco ao voo e ao estado físico/mental do aeronavegante elas não são problemas, neste caso o candidato não é “reprovado” e sim, fica de “pendência”, e assim poderá fazer o exame novamente após ter curado ou controlado o problema em questão, isso é muito comum no Desvio de Septo Nasal por exemplo.

Fonte: http://canalpiloto.com.br/o-que-pode-reprovar-o-candidato/

Curso de Inglês

O inglês é, atualmente, a língua mais falada no mundo por não nativos. Segundo o British Council, uma em cada quatro pessoas fala inglês. Isto significa que é o idioma mais utilizado na comunicação entre estrangeiros, na Internet, em publicações de livros e em atividades comerciais internacionais. Além disso, 70% das empresas internacionais situadas no Brasil buscam profissionais que falem o inglês, podendo oferecer um salário de 30% a 50% maior se comparado ao daqueles sem o idioma.

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